quinta-feira, 30 de junho de 2016

Lei da água de reuso é uma das conquistas da 15ª edição da Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas de SP


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Para ampliar o debate sobre a sustentabilidade e os seus aspectos ambientais, econômicos e sociais e, sobretudo, sugerir políticas públicas e leis mais objetivas e efetivas, o médico e vereador paulistano Gilberto Natalini (PV) criou a Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas de São Paulo. A 15ª edição da conferência ocorreu nesta quinta-feira (30/6), na sede da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, no bairro de Santana, zona norte da capital paulista, e abordou o tema Bairro a Bairro: São Paulo mais verde. Mudanças Climáticas – Desdobramentos da COP 21”.
Participaram servidores municipais, secretários municipais, empresários, professores, estudantes, lideranças comunitárias e profissionais de áreas como gestão ambiental, marketing e saúde. Dentre as autoridades presentes os secretários de Meio Ambiente Evangelista Limas (Itapevi), Rogério Menezes (Campinas) e Carlos Marx (Osasco) que esteve acompanhado do garoto Kauan Henrique Pereira de Santana, secretário mirim de Meio Ambiente de Osasco, eleito pelos alunos da Emef Prof. Renato Fiuza Teles.
Gilberto Natalini comemorou alguns ganhos da conferência. Dentre eles, a Lei de Água de Reuso que já economizou bilhões de litros de água potável na cidade. “Queremos construir uma São Paulo mais humana e sustentável. Lutamos para permeabilizar o solo. Criando lei que estabelece que todas as construções no município preservem a permeabilidade do solo. Que haja manutenção de áreas verdes ou uso de materiais diferenciados como concreto permeável, piso drenante e asfalto poroso. Também, não dá mais para usar óleo diesel nos veículos. Isso mata quinze mil pessoas todo ano vítimas de várias doenças. Por isso, tudo que ocorre na cidade precisa, primeiramente, ser discutido com os cidadãos nos bairros”.
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A promoção da saúde humana, por meio de vários atores e com projetos que promovam o bem-estar social e ambiental, foi citada por José Roberto Prebill, presidente do Sindicomunitário-SP e FENAAC.
José Moacyr Malvino Pereira, presidente do SIEMACO, discorreu sobre a parceria de 15 anos com Natalini na busca por qualidade de vida não somente na cidade de São Paulo, mas em todo o país.
Mário Montovani, da SOS Mata Atlântica, comentou o acordo global do clima que, apesar de ambicioso, define poucos compromissos. “A COP 21 trouxe bons resultados onde 195 países aprovaram documento que identifica a urgência do combate ao aquecimento global”.
O movimento “Pacto pela Restauração da Mata Atlântica” mapeou 15 milhões de hectares a serem restaurados apenas no Bioma Mata Atlântica. Para chegar a este número, o levantamento considerou as áreas de baixa aptidão agrícola, além daquelas já obrigatórias por lei a serem restauradas.
Osasco participou do evento com uma delegação de 17 pessoas dentre as quais estudantes e estagiários da Secretaria de Meio Ambiente e militantes do Partido Verde que distribuíram exemplares da revista Ação Ambiental.

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