Música, dança, roda de poesias, ginástica, yoga, contação de estórias e capoeira fizeram parte da programação do projeto Domingo no Parque, que aconteceu no último dia 25, no Parque Ecológico do Rochdale. Nesta edição, a atividade celebrou o Dia da Consciência Negra. Também foram atrações o cantor e compositor Max Fairbancks (MPB) e uma mostra de dança, grupo orientado por Thais Terci, do Projeto Terci Arte e Dança.
Criado pela Secretaria de Meio Ambiente de Osasco (Sema), o objetivo principal do projeto Domingo no Parque é propiciar atividades aos frequentadores dos parques e estreitar a relação de todos com o meio ambiente, sempre ressaltando a importância e preservação da natureza.
Para a artista e coordenadora do projeto, Isa Ferreira, ressaltar o Dia da Consciência Negra significa lutar contra o preconceito. “Cuidar do meio ambiente é também olhar sem discriminação o outro, o diferente”, disse.
Desde 2004, comemora-se, em 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, o Dia da Consciência Negra, data que serve para conscientizar a população sobre a importância e cultura do povo de descendência ou origem africana. Ele tornou-se símbolo de um povo porque ensinou a todos a importância de se lutar pela liberdade.
“A capoeira tem muitos ritmos, crenças e muitas culturas. Vamos juntos buscar igualdade e convívio pacífico entre todos os povos. Convido vocês para conhecer a Associação Terra Esperança, capoeira Luanda”, disse Buiu, capoeirista e professor.
O jornalista e Secretário de Meio Ambiente, Carlos Marx, falou brevemente do projeto que visa levar informação conservacionista e atividade cultural para a população. “Até o final de dezembro vamos inaugurar a extensão do Parque Ecológico do Rochdale. Vamos fazer um plantio de mais 300 árvores e, com isso, trazer mais verde e saúde para as pessoas”, afirmou.
O ambientalista solicitou aos moradores do entorno e visitantes que ajudassem a conservar o parque. “Peço que preservem o verde deste local e ajudem a manter o espaço limpo não jogando lixo no chão”.
Durante as atividades do projeto Domingo no Parque são distribuídos panfletos e demais atividades da Secretaria de Meio Ambiente.
A Secretaria de Meio Ambiente de Osasco convida músicos, atores, dançarinos, poetas, artesãos, artistas em geral para participarem do Projeto Domingo no Parque. Informações: (11) 3652-9511, das 8h às 12h, com Isa Ferreira ou isaferreira.sema@gmail.com.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Fernando Gabeira lança o livro “Onde Está Tudo Aquilo Agora? Minha Vida na Política”
O jornalista e escritor Fernando Gabeira lança “Onde está tudo aquilo agora? Minha Vida na Política”. O Livro é um balanço de cinco décadas da vida agitada do ex-deputado e também colunista de vários jornais, dentre eles o “Estado de São Paulo”.
Não é pequena a marca de Fernando Gabeira na história política e cultural do Brasil. Em cinquenta anos de atividade pública, ele jamais se fixou num dos muitos papéis que lhe couberam: o revolucionário, o ecologista, o deputado, o ativista.
Como seu famoso relato, O que é isso, companheiro?, este livro também nasce de uma indagação. Se, no primeiro, Gabeira usava a militância na luta armada para reavaliar suas posições, em “Onde está tudo aquilo agora?” é toda essa trajetória de cinco décadas que ele passa em revista.
A partir de uma revolta incipiente, “um difuso desejo de liberdade”, acompanhamos os caminhos que o fazem se voltar para o jornalismo e se empregar em redações do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, iniciando então sua atividade política. É como jornalista que ele acompanha o golpe de 1964. Com o endurecimento do regime, Gabeira radicaliza e se envolve num dos mais conhecidos episódios da ditadura, o sequestro do embaixador Charles Elbrick.
Do dia a dia no cativeiro aos lances cinematográficos que seguiram a ação, e que culminariam na prisão e exílio de Gabeira, somos apresentados a uma nova reflexão sobre o sequestro e a militância política na ditadura. Num comovente relato sobre o cárcere e o exílio, que inclui seu treinamento guerrilheiro em Cuba, Gabeira vê sua atuação na luta armada sob a ótica de um militante descrente, que encontra na ecologia uma forma nova de ativismo.
Com a anistia e a abertura, surgiu um projeto institucional que visava criar uma política “verde-vermelha”, na aliança do Partido Verde com o pt. Em quatro mandatos, Gabeira conheceu por dentro o funcionamento do Congresso, participando de cpis e buscando novos meios de atuação.
Na parte final de “Onde está tudo aquilo agora?”, Gabeira passa a limpo esses dezesseis anos como deputado em Brasília, assim como as duas campanhas políticas, para a prefeitura e para o governo do Rio. Os erros e as dificuldades são inseridos numa meditação ampla sobre o fisiologismo e a política partidária no Brasil. Do rompimento com o pt a uma percepção interna do mensalão, ele transforma a atividade parlamentar em mais um passo para compreender a democracia, a liberdade e o poder.
FICHA TÉCNICA
Título: Onde Está Tudo Aquilo Agora? Minha Vida na Política. Autor: Fernando Gabeira. Editora: Companhia das Letras. Especificações: Brochura | 200 páginas. Preço: R$ 23,90 (Parcelamento no cartão de crédito: 1X de R$ 23,90 ou 2X de R$ 11,95 sem juros). Comprar: http://livraria.folha.com.br/catalogo/1187898/onde-esta-tudo-aquilo-agora#prodLinksInfo .
Não é pequena a marca de Fernando Gabeira na história política e cultural do Brasil. Em cinquenta anos de atividade pública, ele jamais se fixou num dos muitos papéis que lhe couberam: o revolucionário, o ecologista, o deputado, o ativista.
Como seu famoso relato, O que é isso, companheiro?, este livro também nasce de uma indagação. Se, no primeiro, Gabeira usava a militância na luta armada para reavaliar suas posições, em “Onde está tudo aquilo agora?” é toda essa trajetória de cinco décadas que ele passa em revista.
A partir de uma revolta incipiente, “um difuso desejo de liberdade”, acompanhamos os caminhos que o fazem se voltar para o jornalismo e se empregar em redações do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, iniciando então sua atividade política. É como jornalista que ele acompanha o golpe de 1964. Com o endurecimento do regime, Gabeira radicaliza e se envolve num dos mais conhecidos episódios da ditadura, o sequestro do embaixador Charles Elbrick.
Do dia a dia no cativeiro aos lances cinematográficos que seguiram a ação, e que culminariam na prisão e exílio de Gabeira, somos apresentados a uma nova reflexão sobre o sequestro e a militância política na ditadura. Num comovente relato sobre o cárcere e o exílio, que inclui seu treinamento guerrilheiro em Cuba, Gabeira vê sua atuação na luta armada sob a ótica de um militante descrente, que encontra na ecologia uma forma nova de ativismo.
Com a anistia e a abertura, surgiu um projeto institucional que visava criar uma política “verde-vermelha”, na aliança do Partido Verde com o pt. Em quatro mandatos, Gabeira conheceu por dentro o funcionamento do Congresso, participando de cpis e buscando novos meios de atuação.
Na parte final de “Onde está tudo aquilo agora?”, Gabeira passa a limpo esses dezesseis anos como deputado em Brasília, assim como as duas campanhas políticas, para a prefeitura e para o governo do Rio. Os erros e as dificuldades são inseridos numa meditação ampla sobre o fisiologismo e a política partidária no Brasil. Do rompimento com o pt a uma percepção interna do mensalão, ele transforma a atividade parlamentar em mais um passo para compreender a democracia, a liberdade e o poder.
FICHA TÉCNICA
Título: Onde Está Tudo Aquilo Agora? Minha Vida na Política. Autor: Fernando Gabeira. Editora: Companhia das Letras. Especificações: Brochura | 200 páginas. Preço: R$ 23,90 (Parcelamento no cartão de crédito: 1X de R$ 23,90 ou 2X de R$ 11,95 sem juros). Comprar: http://livraria.folha.com.br/catalogo/1187898/onde-esta-tudo-aquilo-agora#prodLinksInfo .
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Meio Ambiente realiza plantio de árvores na Vila Yara
Em homenagem aos 40 anos de fundação da Igreja Evangélica de Vila Yara presidida pelo pastor Ageo Silva, os membros da igreja se unem a um grupo de moradores e alunos do Instituto Ebenézer, com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente de Osasco, para realizar o plantio de 71 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica na área de lazer da Rua Silvério Sasso, na Vila Yara.
As espécies plantadas serão monitoradas no pós-plantio, com o objetivo de acompanhar seu desenvolvimento e auxiliar na preservação. O plantio acontece no dia 24, a partir das 9h. Para participar da atividade ou obter informações sobre novos plantios, entre em contato pelo telefone 3652-9511 ou sema@sp.gov.br.
Parque Chico Mendes oferece atividades físicas gratuitas
O Parque Chico Mendes, da Prefeitura de Osasco, oferece aulas gratuitas de Tai Chi Chuan, Boxe adaptado e Ioga. As aulas de Tai Chi Chuan acontecem às quartas e sextas-feiras.
Às terças, quintas e sextas-feiras são realizadas as aulas de boxe adaptado. Já as aulas de ioga acontecem às terças-feiras. Para participar, basta chegar com 10 minutos de antecedência do início das aulas. Informações sobre as atividades podem ser obtidas no telefone 3591-1828, com Marta.
Domingo no Parque do Rochdale temático Novembro Negro
O Parque Ecológico do Rochdale recebe no dia 25 de novembro, das 9h às 18h, o projeto Domingo no Parque, da Secretaria de Meio Ambiente de Osasco, que celebrará, nesta edição, o Dia da Consciência Negra com artistas da cidade. O Parque está localizado à Avenida das Esmeraldas, ao lado do Estádio do Rochdale.Na programação estão ainda ginástica, ioga, contação de estórias e muita música com Maria da Paixão de Jesus, Max Fairbancks, Tiê, Vagué, Lecka, Carlos Carriel, Leandro Morais e Thelio e muita dança com Capoeira Luanda, Projeto Terci Arte e Dança, Kilombo Osasco.
A Sema convida músicos, atores, dançarinos, poetas, artesãos, artistas em geral para participarem do Projeto “Domingo no Parque”. Basta entrar em contato pelo telefone 3652 9511, das 8h às 12h, com Isa ou pelo e-mail isaferreira.sema@gmail.com.
O objetivo do projeto Domingo no Parque é propiciar atividades aos moradores próximos aos parques de Osasco e estreitar a relação de todos com o meio ambiente, sempre ressaltando a importância e preservação da natureza.
Confira a programação deste domingo, 25 de novembro:
9h Professor Ivo Leal – ginástica
10h Paula Ziroldo - aula de ioga
11h Rosemar Patricia – contação de estórias
14h Associação Terra Esperança – capoeira Luanda
Isa Ferreira – roda de poesia
14h30 Leandro Morais - música/MPB
15h Maria da Paixão de Jesus e seu Berimbau – música brasileira
15h30 Max Fairbancks e Tiê – música/MPB
Thais Terci - Projeto Terci Arte e Dança
16h Vagué e Lecka – música/MPB
16h30 Carlos Carriel – música/MPB
Kilombo Osasco – hip hop
Associação Procedes – música/poesia
17h Thelio – música/rock
18h encerramento
Projeto Terabatera segue levando educação ambiental pela cidade de Osasco
O projeto Terabatera Show – Educação Ambiental, apoiado da Secretaria de Meio Ambiente de Osasco (Sema), segue sua temporada pela cidade levando conscientização ambiental através da projeção de vídeos com conteúdo referente a reflexões sobre o meio ambiente e o consumo consciente. A ação é idealizada pelo músico e engenheiro-agrônomo Fabio de Godoy.
Depois de passar pela tradicional Feira Cultural do Colégio Fernão Dias e se apresentar para cerca de 600 alunos. No início de novembro, o Terabatera passou pela empresa de gases industriais White Martins durante a 38ª SIPAT. O evento contou com cerca de 40 pessoas, entre engenheiros, técnicos e funcionários de diversas áreas, que ao final do evento se mostraram interessados e engajados por um mundo mais sustentável. Representantes da empresa manifestaram o interesse de levar estes projetos para parceiros que também têm interesse na causa.
No dia 12 de novembro, o Terabatera Show-Educação Ambiental fez a abertura da Semana da Biologia da Faculdade Uniban para cerca de 200 alunos e diversas pessoas se mostraram interessadas nos projetos desenvolvidos pela Sema. No final do mês é a vez da Escola Estadual Professor João Batista de Brito, na Vila Yara, conferir a atividade, que acontece durante a Feira Cultural na sexta-feira, dia 23 de novembro, às 14h.
Mais informações e agendamentos podem ser obtidos pelo telefone 99638-3029 ou 97310-0865 ou pelo terabaterashow no Facebook.
Depois de passar pela tradicional Feira Cultural do Colégio Fernão Dias e se apresentar para cerca de 600 alunos. No início de novembro, o Terabatera passou pela empresa de gases industriais White Martins durante a 38ª SIPAT. O evento contou com cerca de 40 pessoas, entre engenheiros, técnicos e funcionários de diversas áreas, que ao final do evento se mostraram interessados e engajados por um mundo mais sustentável. Representantes da empresa manifestaram o interesse de levar estes projetos para parceiros que também têm interesse na causa.
No dia 12 de novembro, o Terabatera Show-Educação Ambiental fez a abertura da Semana da Biologia da Faculdade Uniban para cerca de 200 alunos e diversas pessoas se mostraram interessadas nos projetos desenvolvidos pela Sema. No final do mês é a vez da Escola Estadual Professor João Batista de Brito, na Vila Yara, conferir a atividade, que acontece durante a Feira Cultural na sexta-feira, dia 23 de novembro, às 14h.
Mais informações e agendamentos podem ser obtidos pelo telefone 99638-3029 ou 97310-0865 ou pelo terabaterashow no Facebook.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Osasco promove ato em favor dos índios Guarani Kaiowá
O
Instituto Abya Yala promoveu na última sexta-feira (9/10) ato em defesa dos
índios Guarani Kaiowá. A manifestação ocorreu às 17 horas, em frente ao Osasco
Plaza Shopping, na rua Antônio Agu. Dentre os participantes, o professor e
pastor Paulo Roberto e o ambientalista e
secretário de Meio Ambiente Carlos Marx, professores, estudantes e militantes
da causa indigenista que pintaram os rostos e usaram adereços em solidariedade
aos índios.
Os
índios estão sendo ameaçados de expulsão de suas terras, no Mato Grosso do Sul,
por uma ordem judicial de reintegração de posse da Fazenda Cambará. A área
habitada por 170 integrantes da etnia Guarani-Kaiowá é disputada há décadas por
índios e fazendeiros.
Em
setembro, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) determinou a
reintegração de posse, com a retirada das famílias indígenas do local, mas elas
se recusam a deixar a região.
Durante
o manifesto, o ambientalista Carlos Marx citou a exploração dos índios desde o
descobrimento do Brasil, sublinhou a mobilização brasileira no ato e disse que
os gestores públicos não podem se omitir nesse ato. “Os latifundiários precisam
respeitar os direitos das populações indígenas que estão instaladas há anos
naquela região”, destacou.
Paulo
Roberto destacou a importância do engajamento da sociedade não indígena na
defesa da vida dos índios no estado do Mato Grosso do Sul, além de pedir apoio
e adesão em abaixo-assinados a favor da demarcação das terras indígenas.
“A
violência contra os Guarani Kaiowá ganhou atenção internacional e as redes
sociais na internet veicularam várias ações exigindo uma intervenção justa do
Estado. Convido a todos a visitar o site do Comitê Internacional de Solidariedade
ao Povo Guarani Kaiowá”, disse Paulo Roberto.
A
professora e poeta Risomar Fasanaro destacou a posição de Osasco em apoiar
grandes movimentos e com os Guarani Kaiowá não poderia ser diferente. Ainda,
comentou sobre o respeito e amor que os índios têm pela terra, e pediu adesão
dos osasquenses a essa nobre causa.
Pesquisas
Relatórios
de diversas entidades nacionais e internacionais a respeito da situação dos
Guarani Kaiowá apontam a extrema violação dos direitos humanos dos índios, somado
ao grande poder político das elites, acentuado na conjuntura atual, onde o
agronegócio se tornou um dos pilares da política econômica.
No
Mato Grosso do Sul há muitas plantações de soja, cana-de-açúcar e pastagens
para o gado bovino, explorados por grandes empresas nacionais e multinacionais,
todos eles implantados sobre as terras reivindicadas pelos nativos.
Movimento Guarani Kaiowá
O
movimento denuncia que, em 9 anos, mais de 273 lideranças Guarani Kaiowá foram
assassinadas por jagunços, a mando de fazendeiros. Além disso, os protestos
alertam para o número de jovens indígenas que cometem suicídio pela falta de
perspectiva de permanecerem nas suas terras.
O
movimento luta pela recuperação das terras desde a década 80, no bojo da
redemocratização, ao mesmo tempo em que se organizavam os setores populares de
todo o País. Os índios vêm enfrentando situações constrangedoras tais como
conflitos entre as famílias, suicídios dos jovens, estupros e assassinatos.
Para
a índia boliviana, professora de espanhol, Roxana Flores, é bom saber que a iniciativa em Osasco está sendo
apoiada pelos membros de movimentos sociais e culturais, sobretudo, pela
Prefeitura.
Na
oportunidade, os repentistas Pena Branca e Raio de Sol improvisaram uma bela
cantoria a favor da causa encantando a todos os presentes. Em exposição
cartazes e faixas com nomes de índios mortos e mensagens exigindo respeito à
cultura e ao povo indígena.
Veja
o vídeo dos repentistas em:
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Plenário da Câmara aprova requerimento que cria comissão para acompanhar Guarani-Kaiowá
O Plenário da Câmara aprovou (31/10) requerimento do
deputado Penna e do líder da bancada do Partido Verde, deputado Sarney Filho, e
criou comissão externa para acompanhar de perto a situação dos índios
Guarani-Kaiowá. Os indígenas estão acampados na fazenda Cambará, no estado do
Mato Grosso do Sul, e anunciaram que poderia acontecer morte coletiva caso se
cumprisse a determinação da justiça federal de Naviraí (MS) de retirá-los das
terras que ocupam tradicionalmente.
Na terça-feira, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região
(SP e MS) já havia cassado a liminar que determinava a desocupação. Mesmo com
essa vitória na justiça, Penna ainda considera importante a criação da comissão
externa.
“É importante para que possamos trazer subsídios para
ampliar nossa ação no sentido de impedir que haja mais profundidade nessas
áreas de conflito”, justificou o deputado em reunião da Comissão de Meio
Ambiente.
Os deputados estiveram ainda reunidos com os procuradores
federais de Dourados (MS), Marco Antonio Delfim e de Ponta Porã (MS), Pedro
Gabriel Gonçalves, além do antropólogo perito do Ministério Público, Marco
Paulo Schettini e o representante dos índios Guarani-Kaiowá, Dionísio
Gonçalves. Eles foram agradecer aos parlamentares verdes pela carta de alerta
enviada ao ministro da Justiça e pela mobilização na Câmara para impedir o
despejo dos índios.
Para Penna, a mobilização popular que tomou corpo pela
internet, movimentando as redes sociais, foi fundamental para chamar a atenção
do poder público. “A decisão do TRF mostra a importância que teve a
manifestação da sociedade civil, que desde que tomou conhecimento da liminar
iniciou uma ampla campanha contra a decisão”.
Entre as ações difundidas pela internet, houve até um
abaixo-assinado, que colheu mais de 270 mil assinaturas. “Mais uma vez a
mobilização da sociedade é importante, como aconteceu no Código Florestal, que
teve artigos vetados pela presidenta graças à pressão popular”, observou o
deputado Penna.
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