sábado, 28 de novembro de 2015

Pesquisadores debatem teoria de Darwin no século XXI no NEA Jardim das Flores

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“Evolução das espécies depende muito mais de cooperação do que de competitividade”. É o que garante um dos pesquisadores em workshop “Evolução pós-Darwin: uma análise acerca das mudanças após 1859”. O debate ocorreu na noite de sexta-feira (27/11), no auditório do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) Padre Ângelo Mazarotto, no Parque do Jardim das Flores, em Osasco. Clique aqui e confira as fotos.

Promovida pela coordenação do Borboletário de Osasco, a atividade contou com a presença dos pesquisadores e professores universitários Charles Morphy D. Santos, autor do livro “O hipotálamo de tal”; Nélio Bizzo, coordenador científico do Núcleo de Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” (EDEVO-Darwin), ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo; e do professor Renato Ghilardi, pesquisador de paleontologia de macroinvertebrados, mediador da mesa.

Inicialmente, Carlos Marx, secretário de Meio Ambiente, transmitiu mensagem de agradecimento do prefeito Jorge Lapas e comentou sobre o empenho das equipes de Educação Ambiental e do Borboletário em trazer novas atividades para a cidade. “Em 2016, vamos abrir dois novos núcleos de educação ambiental e um deles será voltado ao estudo da água”.

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Em seguida, o pesquisador Nélio Bizzo sintetizou a biografia de Darwin passando pela infância, adolescência, paixões, e seus primeiros estudos sobre a geologia da América do Sul. “Para Darwin a história do mundo deveria ser reescrita. Nos Andes, ele obervou fósseis de animais extintos e se convenceu de que as alterações nas espécies da região tinham acontecido há muito tempo. Ao comprovar que montanhas se elevavam do nível do mar, Darwin viu na geologia o segundo conceito base para sua teoria”.

“Evolução é bricolagem e por isso deveria ser vista como um processo de rearranjo de uma base gênica comum do que um processo de aparecimento de novos genes. Evolução natural não é só competição, mas também cooperação”, disse o professor Charles Morphy, ao iniciar sua fala. O pesquisador apresentou cinco principais tópicos: Teoria da evolução em si; A evolução por ancestralidade comum; O gradualismo da evolução; Existência de variação intraespecífica nas populações; e A seleção natural.

Em seguida, os palestrantes responderam às perguntas da plateia composta, na maioria, por biólogos e por estudantes de biologia e por profissionais de diversas áreas do conhecimento. O debate foi uma das atividades da “Semana de Darwin”, em comemoração ao lançamento do livro “A origem das Espécies”, de Charles Darwin, e contou com documentário e exibição de jogos sobre evolução no EcoMuseu, e exposição de borboletas miméticas num borboletário itinerante, na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato.

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