quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Pedagogia do século 21 está voltada para a ecologia, cultura de paz e espiritualidade, diz antropóloga e especialista em Educação

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Na Educação do terceiro milênio é preciso estimular o uso da inteligência (ecológica, emocional, social e espiritual) como ferramenta capaz de originar transformações consideradas essenciais relacionadas às questões socioambientais e culturais. É o que garante Noemi Paymal, antropóloga e uma das mais respeitadas especialistas em educação infantil.

A pesquisadora esteve em Osasco, na noite desta quarta-feira (5/8), para falar dos desafios da Educação no século 21 e apresentar dados de pesquisas sobre a Pedagogia 3000. A “Conferência: uma nova educação com raízes e com futuro” ocorreu no Espaço Cultural Grande Otelo e contou com a presença de educadores de Osasco e região, da capital paulista e de outros estados como Minas Gerais e Paraná, além de participantes do Peru. Dentre as autoridades presentes, Carlos Marx, secretário Municipal de Meio Ambiente.

Segundo Noemi Paymal, a Pedagogia 3000 se adapta ao ambiente social, cultural, econômico e ecológico e é uma vertente da Educação Holística. Pesquisas realizadas revelam que as crianças de hoje são velozes, têm raciocínio rápido, são autodidatas, têm a percepção ampliada, têm inteligência múltiplas, criam conhecimentos e sabem lidar melhor com a tecnologia e internet. “Tudo isso é muito bom porque temos, e estamos formando, cidadãos capazes de cuidar melhor do Planeta e de si mesmos”, disse.

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“As crianças também têm os estímulos mais aguçados. Por isso, é importante fazermos uso de uma comunicação não violenta e de uma cultura de paz em sua educação. As crianças superdotadas desafiam escolas na busca por mais estímulos e boa parte desses sinais são confundidos como transtornos de aprendizagem. Também, é importante estimular em sala de aula as diferentes inteligências e habilidades”, falou Paymal, ao abordar o tema educação holística e crianças índigos (superdotadas).

Para a especialista, é essencial executar atividades que estimulem os dois lados do cérebro.  “Fazer atividades que nos dão prazer, como exercícios e arte, ajuda nesse estímulo. Não devemos nos esquecer que estamos todos conectados uns com os outros e com o planeta. Tudo está inter-relacionado. Necessitamos de uma educação integral, flexível, inclusiva, solidária. Meu sonho é desenvolver uma metodologia que recupere a função integral do cérebro”, finalizou Noemi Paymal.
Outros assuntos foram abordados, tais como neurônio espelho, escola das 7 pétalas e o desenvolvimento (físico e ação, cognitivo, social e multicultural, estético, ecológico produtivo – sustentabilidade, pessoal).

“Nosso desejo é construir um mundo de paz. Estou agradecida pela presença de todos e pelo apoio da prefeitura, para a realização deste evento, através da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Cultura”, disse Glaucia Cerioni, educadora idealizadora da conferência.

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No geral, os participantes consideraram a palestra enriquecedora no sentido de aguçar o olhar e desconstruir e reconstruir um novo pensar sobre a Educação.
Para conhecer mais, acesse www.pedagooogia3000.info

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